quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Um ponto

Sem a necessidade de um ponto final.
Sem precisar me mostrar. Aparecer para você fingir julgar.
Me parabenizar. Bobagens, sem viagens, século 21, será? Bem-vindo.

Segura na mão, pula, só tem o chão.
Gosto de não “pensar” me deixo levar, por vezes, as melhores, sem notar. O estrago vem só depois. Pode até ser um bom estrago ;)
Te trago comigo, tudo aqui, memória seletiva.

Por que a necessidade do chão? O que isso me sugere?

Não perceber seria das melhores.
A primeira inesquecível... Será?

To num momento de super herói. Mas sem poderes nem missões claras. Os dilemas sim, estes estão presentes. Haha (cabe uma risada aqui). - Aprendi a rir de mim, já nasci sabendo.-
Se eu to deixando eu sei que ta acontecendo, às vezes é bom não saber.
Sem o controle da situação. Controle remoto, cama tremendo, terremoto.
Uma outra colisão.

Magoar?? Qual a razão? Um estranho sozinho na multidão. Espere uma surpresa ou não ouça ninguém. Um filme... Nem de guerra nem de amor.

Não é...
Talvez um “não”, você não tenha entendido
Não quero me prender à necessidade de ser importante para todo mundo,

não faz sentido.

O que seria de nós se não fosse a primeira pedra?
Sem ironia, sem medo do medo, que causa mais medo.

Minha confiança não é mais tão explícita, mas ela ainda aspira.

Essa carência ta indo embora. A que um dia me tomou, queimou, me fez dependente da sarjeta. Me largou... Me largou!

O momento é outro. Os erros... Parecem que também
Isso me sugere muita besteira, isso não me faz sentir tão bem
Tem muita gente apontando o dedo e aprendendo a se olhar também.

[ QuaZe Sóbrio ]

Ficha técnica: Chocolate de conhaque. Acredite se quiser. Eu não acreditaria. ;)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Do lado de lá

Como pode alguém sonhar o que é impossível saber? Pois é, começo assim, depois de um “tombo” atrás do outro mais tarde revelado.

Sei que a tua solidão me dói, mas que mesmo assim, um dia otimista acredito. Hoje nem tanto, descrente, incrédulo... Cético. Feliz ou infelizmente.

Mais um na mesa de jantar, mais que um , mais que mil, e na mesa de jantar uma garrafa de uíque!

Laaaaaaaaaaa, La La laaaaaaa, La La laaaaaaaaa La laaaaaa! E o primeiro escrito não se fez escrever.

Nem todo amor do mundo, nem o outro lado. Talvez o mal me quer, talvez uma má escolha.

Um empório, um espolio, um império do nada. Nada. Nada. Só o outro lado, mal me quer!


O obvio, toque em um, que não esteja lá. Nem quero te ver, nem te dizer. Deixa ser se assim for, um dia foi ou será. Palavras, revelar, te ligar, te dizer, não dá. “não” dá!?


Nem um filme no close pro fim, nem um ano a mais, sem análise, sem parabéns. Floresceu no acaso, eu brindo e brinco. Contigo não dá.

Mas serio para eu me enganar! Amanhã? Nem rola!

[ QuaZe Sóbrio ]

Ficha técnica: cerrrrrrrva, pra variar, duas caninhas também, num aniversário.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

votos, bons e renovados votos, seria o guines?

Irmão, meu irmão, te amo. Sente só... sentiu!?
Imagiiiiiiiiina... A próxima eu filmo- seria um bom rotero? falta o resultado, fevereiro, será?!- palavra de quaZe escoteiro! ;))
até queria falar mais agora... mas sabe como é, da uma tremedeira nas pernas.
Espero, sim, sua notícia!

[ QuaZe Sóbrio ] 24/01/10

Ficha técnica: de lado: vinho, ou melhor: carreteirão. Previando!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Sentimento de máquina.

Sentimento de máquina, mas o que sente uma maquina?
Ilusões por dentro da máquina.
O álcool salvou mais um. Mais uma chance desperdiçada.

O importante não é o mecânico, é o prazer, prazer de máquina, prazer em conhecer.
Uma dor de dente, dor na consciência era dor, era bom quando ainda sentia.

Reencontro soa como música, dois amigos. Histórias recontadas, risadas reeditadas. Reprises de esquinas que não te dão náuseas. O álcool estava lá, está aqui.

Prazer de máquina às vezes é não sentir. À vista, na cara, sem tempo de dizer não.
Avista e já não há razão.

À prazo os sentimentos, de uma máquina, se vão. A ponte já não tem o lado de lá.
Aponte para onde quiser,
Mas apenas se quiser chegar. Enxergar pode ser difícil, pode ser um vicio.
(Pode ser, eu preciso.) e insisto: é preciso.

O medo da solidão momentânea me acompanha. Mas que bela companhia.
Sem você o que faria? Sabe lá como eu seria. Alguma máquina para brindar?
Um gole a mais
Uma percepção
Um sorriso
Um vento que se vai.

É preciso chão, compreensão ou ingratidão? Isso que nos dão é tão, tão... Tão pouco, quase que fico louco, chorando gotas de óleo, raio e trovão; espirro e cochinha no chão.

Já se misturou o abismo: queda e ascensão. E aquele sentimento de colisão? Não captarão.

Não é preciso sopa de letrinhas, meu amor ta numa escuridão. Um escuro como a noite, um breu, uma saída. Um mapa, um acaso, uma partida.

Mas não culpes as máquinas. Sua liberdade foi podada. Paciência, alma lavada!

[ QuaZe Sóbrio ]

Ficha técnica: Cervejinha na boemia da terça-feira!

domingo, 17 de janeiro de 2010

Da profundidade de um copo

"Prefiro morrer de vodka do que de tédio."
(Maiakóvsk)

"E é isso que eu procuro"
(Poeta Microscópico)

"O prazer é meu"
(QuaZe Sóbrio)

[ QuaZe Sóbrio ]

Ficha técnica: Cervejinha e Uísque, no carro.

Bebendo de um mundo particular

O mundo bêbado seria um mundo melhor. Sempre digo isso quando estou de tal maneira. O incrível é que no outro dia esse pensamente persiste comigo.

Escrevi, por que bebi
bebi, por que comprei
comprei, por que vi
vi, por que olhei.

Tudo(?) se tem um início.

[ QuaZe Sóbrio ]

Ficha técnica: todas as bebedeiras, em algum ponto dela.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A origem de um bem. Um fim que despreza os meios

Viveu na época em que
a Terra era habitada por homens,
deuses, semideuses e gigantes.

Cavaleiro andante
E sedento de aventuras,
Nem parecia uma criatura humana.

O vento era a sua bússola,
o coração, o seu comandante.

Não distinguia entre o bem
ou o mal,
apenas entre o prazer
e a dor,
mas não aquele prazer
de que nos fala Epicuro.

Um dia seu peito sentiu
o amor,
e por essas armadilhas que nos
prega o destino,
o cavaleiro cedeu,
bem certo de que a idade já fazia sentir
seu fardo.

Mas a vida é luta
que só aos poderosos pode sucumbir.

E ao defender honra e comida,
a sua lança, em má pontaria,
traspassou o rim da amada...
Eis aí a lenda da origem do álcool.

Fonte: Leitura Partilhada. (título modificado).

Ficha técnica: Ressaca... Vinho, vinho e cerva. Prévia, to me guardando para quando o carnaval chegar!

[ QuaZe Sóbrio ]